A gestão eficiente de um condomínio requer planejamento cuidadoso e uma ferramenta crucial nesse processo é a previsão orçamentária. Ela não apenas ajuda a evitar surpresas financeiras, mas também permite que os síndicos e condôminos estejam preparados para enfrentar desafios econômicos. Em 2024, diante de um cenário dinâmico, a medida torna-se ainda mais vital.
Para o diretor do Grupo Atitude, Paulo Aragão, a transparência é a base de uma administração condominial. “É fundamental conhecer o passado e o perfil do condomínio e saber o que foi gasto entre 12 e 24 meses”, afirma o executivo.
Caso o condomínio não tenha expertise no assunto, buscar uma administradora pode ajudar, tornando-se peça peça vital na formatação, contribuindo com dados, entendendo e projetando as necessidades do condomínio para o próximo período.
“Ao elaborar a previsão orçamentária, é vital considerar não apenas as despesas imediatas, mas também aquelas de longo prazo. Planejar para investimentos futuros, como a substituição de equipamentos ou a realização de obras estruturais, garante que o condomínio esteja financeiramente preparado para enfrentar desafios que possam surgir nos próximos anos”, aborda Paulo Aragão.
É importante lembrar que a previsão orçamentária precisa ser apresentada em assembleia. “Acredito que os moradores devem receber a previsão antes, para entender melhor, chegando informados sobre o assunto”, explica o executivo. Assim, os residentes terão de forma antecipada a dimensão de como e quando o dinheiro será usado no condomínio ao longo do ano.
Paulo Aragão também cita erros comuns que síndicos e condomínios devem levar em consideração. “Fazer uma previsão muito enxuta e sem nenhuma margem para gastos inesperados pode acarretar em problemas futuros. Se não for bem feita, será apenas uma peça de ficção, sem nenhum valor para a administração das finanças”, finaliza.
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